segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Procastinagem e sofrência: o momento atual do Joinville Esporte Clube sob ótica Maneirista


O Clube do povo (ressalto ao “c” maiúsculo) da maior do estado viveu um grande momento nos últimos cinco anos, afinal tinha amargado desde 2004 em divisões baixas, seguidas de crises, sofrimento, sensação de vazio e desconforto na torcida, volta a ver tudo desmoronando. O time que nasceu campeão se vê no fim de um pequeno ciclo de felicidade e pão & circo do povo joinvillense.


A recessão pós 2004

O Clube foi caindo cada vez mais, o time lutava pra não cair para a tão temida segundona catarinense, que nunca sequer tinha acontecido na história do Clube. A Torcida União, em protesto, virou sua faixa de ponta cabeça após o rebaixamento do tricolor do norte catarinense para a série do campeonato brasileiro. A causa? Procastinagem descarada da diretoria fascista e dos jogadores, que não esboçavam qualquer tipo de maneirismo em seus comportamentos.

Em 2006, após o termino do campeonato catarinense, o Clube se encontrou no fundo do poço. Após brigas e supostos desvios de dinheiro na diretoria, o então presidente Adelir Hercilio Alves comunicou a imprensa que tinha passado o pente finaço e demitido a porra toda, o Time tinha então somente um mísero jogador, o zagueiro Samuel, que não saiu porque era extremamente desqualificado até para qualquer time da primeirona joinvillense.


Então, em 2010 ocorreu a chegada do mito, o maior artilheiro e tretador do JEC, Limatador, divisor de águas e de vestiários no JEC, que levou o mesmo a um outro nível.



Phoenix no 4º Reich

Após uma recuperação, o Clube conseguiu ter calendário cheio num ano, coisa que não acontecia há muito tempo.

Em 2011, um ano mágico, o Joinville concretou uma façanha jamais acreditada até pelo mais roxo jequeano, seu Otto, morador do tradicionalíssimo bairro do Vila Nova, terra de alemães gordos de bochecha rosada e de latifundiários racistas produtores de arroz, todos protestantes. Seu Otto não acreditava no que estava vendo naquela final inesquecível, o JEC voltando para a segunda divisão do nacional e a União virando a faixa, momento inesquecível.

O JEC acabou ficando três anos na serie B, até que em 2014 o time foi campeão da série B, indo pra série A e depois voltando pra B, como esperado.

Porém, em vez de lutar por título na série B, o JEC acabou lutando pra não cair pra C, causando um alvoroço nos torcedores, perda de confiança nos jogadores e principalmente na diretoria, muito criticada desde a séria A.

Análise

Os torcedores do Time da maior do estado entraram num estado de felicidade relativa, onde uma coisa tão simples como estar na segunda divisão pareceu um título de libertadores. A felicidade relativa deve-se ao fato que acontece uma grande aceleração na felicidade em relação ao curto espaço de tempo, pode ser compreendida pelo seguinte gráfico:



A felicidade relativa é um tipo de alienação metodológica, que fez com que os torcedores do maior tricolor do sul do Brasil se sentissem totalmente desolados após o fim de 2015, pois o JEC, na verdade, não é uma grande potencia.

Porém, deve-se falar que o que está acontecendo no JEC não é somente procastinagem exacerbada por parte do Clube, mas também pelo fato que está acontecendo um golpe constitucional de Estado no Brasil, que causa problemas dentro da diretoria do Joinville, que é composta pelos cartolas mais salafrários e curtidores de teco em nota de cem dólares da historia do futebol em geral.

O JEC estava indo bem até demais durante o governo da senhora presidanta Dilma que mandava dinheiro para todos os times de cor vermelha do país com intuito de fazer propaganda vermelha no país, uma forma clara de marxismo cultural gramsciano. Desde o começo do processo de Impeachment da senhora presidanta Dilma, o JEC tem jogado muito mal, pois não teve, desde então, orçamento para compra e preservação de bons jogadores.

O golpe constitucional acabou com o JEC e com sua torcida, mais uma vez iludida, que reza para que o tão amado time da cidade, o coelho dos infernos, o tricolor do norte catarinense, o que nasceu campeão, com a taça na mão, o nosso querido JEC, não cair para a série C do Campeonato Brasileiro.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Quem somos

O Instituto Carlos Rieck Brasil - ICRB foi criado para disseminar a filosofia Maneirista, aqui são escritos vários artigos sobre os mais diversos assuntos sob a ótica do Maneirismo de Carlos Rieck e José Balbinot.

Carlos Rieck: Filósofo, compositor, baterista e vocalista em bandas como Diarréia Mental e Annarcão junto com José Henrique.

José Balbinot: Economista, filósofo, guitarrista, companheiro de banda de Carlos Rieck e administrador do instituto.